É preciso realizar a manutenção preventiva de subestações recém instaladas?

É preciso realizar a manutenção preventiva de subestações recém instaladas?

  • Subestação
  • 02/10/2018
  • Técnico

Uma dúvida muito comum de alguns Clientes é: “Porque devo fazer a manutenção preventiva da minha subestação de energia, sendo ela nova e estando em operação a menos de um ano?”. O mesmo questionamento surge para transformadores, disjuntores, painéis, ou qualquer outro equipamento instalado recentemente por Clientes.

Atendidas todas as recomendações para recebimento, inspeção, instalação e testes finais, certamente os riscos de falhas são reduzidos significativamente, no entanto, recomendamos avaliar cinco aspectos que consideramos essenciais neste tipo de situação:

1. Falhas potenciais que ocorrem no inicio da operação de componentes e equipamentos. No gráfico da “curva da banheira”, disponível em nosso blog, estas falhas são identificadas como “mortalidade infantil” e ocorrem principalmente por problemas de fabricação, defeitos de instalação, erros de projeto, componentes inadequados e ainda por montagens incorretas. Alguns fabricantes de transformadores, disjuntores e barramentos, por exemplo, recomendam realizar o reaperto dos pontos de conexão após algumas semanas de uso, com a finalidade de equalizar possíveis acomodações e evitar danos às instalações, falhas ou pontos de aquecimento. 

2. Garantias operacionais de componentes e equipamentos fornecidas pelos fabricantes. Tais garantias normalmente têm um prazo de cobertura de doze meses, salvo condições de garantias estendidas. Neste sentido torna-se necessário acompanhar o desempenho dos componentes para que, caso sejam identificadas eventuais falhas, seus respectivos fornecedores possam ser acionados para realizarem a substituição do mesmo, no tempo adequado e sem maiores ônus ao consumidor. 

3. Confiabilidade da instalação e o impacto que uma eventual falha possa causar na operação da empresa ou em algum departamento crítico. Neste contexto também é importante avaliar potenciais riscos a pessoas e instalações, além da facilidade de substituição do componente ou equipamento, por outro, na velocidade necessária ao restabelecimento das condições operacionais da fábrica ou departamento.

4. Custos diretos e indiretos para reposição de componentes, instalações, produção parada, atrasos de entrega, multas contratuais, indenizações e demais perdas relacionadas a falhas potenciais que poderiam ser identificadas e corrigidas com antecedência. 

5. Por fim, as condições ambientais de operação. Neste sentido, ambientes agressivos, excessivamente quentes ou frios, expostos a agentes contaminantes ou corrosivos, umidade excessiva, poeiras e fuligens, podem reduzir significativamente o tempo de vida útil de componentes ou equipamentos, sendo necessário, nestes casos, reduzir o tempo de intervenções para que as condições operacionais sejam mantidas. 

Estes são apenas alguns critérios utilizados para avaliar a necessidade de intervenção em subestações ou equipamentos recém instalados e não pretendem limitar as opções de avaliação. Numa análise personalizada, cada Cliente poderá fornecer muitos outros fatores a serem adicionados a esta lista.

Caso necessite de informações adicionais ou queira enviar seu comentário ou solicitação, nosso endereço de e-mail é vendas@subestacao.com.br ou através do canal de contato no site www.subestacao.com.br

Bons Negócios!

Imagem: Acervo próprio